Um quê de ternura




Há um quê de ternura em mim...
sempre que vejo a luz do sol na nascente,
uma planta nascer livremente,
o olhar dos animais, inocente...
Há um quê de ternura em mim...
quando as estrelas pintam o céu,
os pássaros cantam ao léu,
e a chuva cai em um véu...
Há um quê de ternura em mim...
quando o vento me beija o rosto,
a relva macia me oferece encosto,
e um ponto de luz laranja no poente é posto.
Há um quê de ternura em mim...
quando te surpreendo sorrindo,
quando te sinto pureza fluindo,
quando te encontro existindo...
Há um quê de ternura em mim...
um quê de fada, de anjo de luz...
um quê de você... de voz que seduz...
um quê de amor que me conduz...

Sim... há um quê de ternura em mim!


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